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Pisos Vinílicos: 5 coisas que todo Engenheiro Hospitalar deveria saber

pisos vinílicos

O uso de pisos vinílicos em ambientes de saúde já está consagrado: muitos hospitais são referência em aplicações geradas pela necessidade de resistência ao alto tráfego e pelas características de fácil manutenção e de assepsia do produto.

Hoje nesses ambientes, o maior desafio de uso de pisos vinílicos não está nas razões da sua especificação, mas em como usá-los criativamente, explorando toda a sua versatilidade.

Aqui estão 5 dicas para ajudar na hora da escolha dos pisos vinílicos:

1)     ESPECIFICAÇÃO CORRETA

Devido à grande variedade de revestimentos vinílicos no mercado, o engenheiro deve conhecer as diferentes atividades realizadas em cada ambiente, considerando fluxo operacional, circulações, equipamentos e serviços.

2)     HOMOGÊNEO X HETEROGÊNEO

Existem dois tipos de piso vinílicos: homogêneo e heterogêneo. O vinílico homogêneo é uniforme e possui limitações visual e em sua estabilidade dimensional. Já o vinílico heterogêneo é composto por múltiplas camadas, com fibra de vidro reforçada, o que garante ótima estabilidade dimensional, e o visual é criado por impressão, podendo imitar madeira, pedra, etc.

A camada de desgaste do piso homogêneo é a espessura total do piso, e no piso heterogêneo, os danos na camada de impressão serão visíveis, embora altamente improvável.

O desgaste do piso vinílico heterogêneo não é inferior quando comparado ao vinílico homogêneo. A resistência ao desgaste do piso heterogêneo dependerá da espessura da capa de uso e do tipo de tráfego.

3)     CORES E EFEITOS

A escolha da cor e paginação do revestimento deve atender as necessidades hospitalares, criando ambientes mais aconchegantes. Muitos hospitais estão adotando o padrão madeirado nos quartos, com o objetivo de humanizar o ambiente. Os pisos possuem um nível de refletância (LRV – Light Reflectance Value), onde a cor mais clara contribuirá com a iluminação do ambiente, assim como economia de energia.

CONFIRA TAMBÉM: Os 08 principais desafios da engenharia hospitalar

4)     REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO DE PISOS

O desempenho do piso dependerá da preparação da base onde será instalado. A base ideal para instalar qualquer piso resiliente deve estar seca, nivelada, limpa, homogênea, resistente e impermeabilizada se necessário. Além disso, a seleção de instaladores experientes é parte para o sucesso do projeto.

Considerações de requisitos de base para instalação de revestimentos resilientes: 

  • Antes de iniciar a regularização, o substrato deve estar devidamente seco, conforme NBR 14917 e mínimo requisitado pelo fornecedor do revestimento resiliente, 2,5% de umidade residual (identificado através de testes com higrômetro de Carbureto de Cálcio);
  • A superfície deverá estar em perfeitas condições, limpo, seco, sólido, com resistência à abrasão, resistência à tração, firme, sem partes soltas e sem trincas ou fissuras. Intervenções e reparos deverão ser feitos caso seja identificada algumas das patologias citadas;
  • Revestimentos resilientes devem ser sempre instalados sobre base plana e lisa, conforme NBR 14917-2;
  • Planicidade: o contrapiso não deve possuir desníveis maiores que 3 milímetros a cada 2 metros lineares;
  • Resistência: para garantir a qualidade e longevidade do revestimento é exigido que o contrapiso/substrato atenda às exigências de resistência à abrasão – esfarelamento, e resistência à compressão – superior a 20 Mpa
  • Recomendamos regularizar o substrato com argamassa de regularização autonivelante cimentícia (de 3mm a 10mm em uma única camada) sem a necessidade de lixar;
  • No caso de boa condição de planicidade da superfície, pode ser utilizada argamassa espatulada para alisamento da superfície em baixas espessuras (até 2mm);
  • Para a instalação do revestimento, utilizar o adesivo indicado para o tipo de resiliente especificado e de acordo com o uso da área, à base acrílica em dispersão aquosa e com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (COV), não nocivo à saúde dos usuários do ambiente onde é aplicado.

5)     HIGIENE E LIMPEZA

Sabemos que para muitos usuários, o brilho é importante, no entanto a aplicação de cera contribui para que a sujidade fique impregnada no piso. Cera nem sempre é sinônimo de limpeza.

Nem todo piso vinílico precisa ser encerado. Os pisos estão sendo fabricados com tecnologias que dispensam a manutenção do piso com cera, facilitando a limpeza e garantindo resistência à manchas e abrasão.

Conclusão:

Conhecendo as características e propriedades dos pisos vinílicos, é possível fazer uso de uma gama poderosa de alternativas, tanto com relação à decoração dos ambientes quanto às exigências técnicas, além de propriedades sustentáveis do material e ampliando as suas alternativas para atendimento de algumas das mais importantes expectativas das pessoas com relação ao bem-estar, como conforto térmico e acústico e a saúde dos seus pacientes.

Quem tiver interesse em conhecer mais sobre pisos vinílicos, ou tirar dúvidas sobre o tema pode entrar em contato com as arquitetas:

Para saber mais sobre opções e modelos de pisos: Arquiteta Vanessa Kawaguchi –  (11) 9.5987.1114

Para saber mais sobre materiais de preparação de bases e superfícies: Arquiteta Mariane Sebben – (11) 9.4165.8998 


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6 thoughts on “Pisos Vinílicos: 5 coisas que todo Engenheiro Hospitalar deveria saber”

  1. Parabéns ao ótimo blog e muito orgulho desta iniciativa e empresa sediada em minha cidade natal, Volta Redonda, onde cresci, me formei e guardo grandes amigos. Hoje atuante na capital paulista e com ampla experiência na área de arquitetura hospitalar, raramente surpreendido por informações do setor, me encontrei fascinado pelo profissionalismo aqui exposto.
    Cadastrado na newsletter!
    Abç e sucesso!

    1. Olá Steven,

      Que bom que gostou! Será um prazer lhe receber em nossa sede quando vier a Volta Redonda.
      Obrigada por se cadastrar.

      Abraço

  2. LUCIANE MARIA DOS SANTOS

    Bom dia!
    Gostaria de saber se podem indicar Arquiteto no ES que entenda muito de Piso Vinilico Homogênio e Heterogênio.

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