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Segurança do Trabalho: 4 riscos ocupacionais na Engenharia Clínica

Segurança do trabalho é uma preocupação constante no setor de Engenharia Clínica. Os mais veteranos com certeza já ouviram falar do MacGyver, personagem da série “Profissão Perigo”, que conseguia improvisar soluções para as piores situações possíveis, desde transformar um clip de papel em uma chave tipo estrela ou fazer um aspirador de poeira com um soprador térmico… Ops! Parece mesmo que temos muitos de MacGyver’s em nosso meio!

Você sabe o que é tecnovigilância?

Brincadeiras a parte, nosso post hoje é para falar dos perigos e riscos ocupacionais mais prevalentes na engenharia clínica.  Afinal hoje, dia 28/04, é celebrado o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, então vale a pena aproveitarmos este dia para lembrar da importância da segurança do trabalho e apontar os 4 principais riscos ocupacionais presentes na Engenharia Clínica.

Segurança do Trabalho
SEGURANÇA DO TRABALHO: NOSSA EQUIPE ESTÁ SEMPRE PREPARADA PARA O QUE PODE ACONTECER. Foto: Gustavo Lemos

Segurança do trabalho: 4 RISCOS OCUPACIONAIS E OS DITADOS POPULARES

Primeiramente precisamos lembrar aqui qual a diferença entre Perigo e Risco:

Segurança no Trabalho

Em outras palavras:

“O risco se torna um perigo quando o controle é ineficiente para mitigá-lo”.

Para listarmos aqui o ranking de quais são os top 4 riscos ocupacionais mais presentes na Engenharia Clínica, vamos resgatar nos ditados populares a tão almejada sabedoria:

@user7351474 para Freepiksegurança no trabalho
Fonte: Freepik/@user7351474

4 º Lugar – Trabalho em altura: “Quanto mais alto, maior a queda!”

Segundo a Norma Regulamentadora 35 (NR35), todo trabalho realizado em altura superior a 2 metros do nível inferior é considerado um trabalho em altura. Logo para fazer aquele reparo na parte cima do foco cirúrgico, ou qualquer inspeção no entre-forro para encontrar o mau contato na fiação do sistema de vídeo, é necessário cumprir todas os requisitos de segurança como treinamento de capacitação e uso de equipamentos de proteção individual e coletivo.

3º Lugar – Radiação Ionizante: “Melhor prevenir do que remediar!”

Radiações ionizantes podem causar um efeito biológico bem danoso! Em geral os profissionais da engenharia clínica em hospitais, não são considerados Indivíduos Ocupacionalmente Expostos (IOE). Mas como afirma o ditado: vamos prevenir esse risco. Ao executar manutenção em equipamentos emissores de radiação ionizante sempre tenha em mente as três principais medidas de controle: distância, tempo de exposição e blindagem!

Leia também: 4 passos para uma manutenção eficiente

2ºLugar – Eletricidade: “Cada macaco no seu galho!”

Se a tensão de trabalho é maior que 50 Volts em corrente alternada ou 120 Volts em corrente contínua, então apenas profissionais capacitados, qualificados e sob a coordenação de um profissional habilitado poderão atuar.

Logo, para mitigar esse risco, basta uma ação simples: DESENERGIZAR o equipamento antes da intervenção. Então nada de manusear equipamentos elétricos ligados e quando isso não for possível adotar as medidas de controle da Norma Regulamentadora 10 (NR10).

1º Lugar – Risco Biológico: “Homem prevenido vale por dois!”

Esse, de fato, é o risco mais prevalente em hospitais. Mas calma! Precisamos desmistificar uma coisa: o risco biológico segundo a Norma Regulamentadora 32 (NR32) é a probabilidade de exposição a agentes biológicos.

Segurança no trabalho
O risco biológico é o primeiro da lista – Fonte: Freepik

Então, precisamos conhecer junto a segurança do trabalho quais são os agentes biológicos mais presentes na instituição e sua forma de transmissão. Com isso o profissional de engenharia poderá usar de medidas de controle para se proteger desta exposição, medidas estas que vão desde a simples lavagem das mãos até uma paramentação de leito de isolamento.

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Como para “bom entendedor, meia palavra basta”, ficam as dicas para segurança ocupacional na área de Engenharia Clínica. Desejamos a todos que busquem treinamentos e informações sobre práticas de segurança de trabalho. Afinal de contas, “o seguro morreu de velho”.   

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