Nos últimos anos temos observado um crescente movimento de consolidação do setor de saúde privado, marcado pela formação de grandes grupos hospitalares, maior presença de investidores, e muitas fusões e aquisições.
No atual cenário, tem sido constante a solicitação de nossos clientes por serviços confiáveis para realizar a avaliação patrimonial de equipamentos médicos, emitir laudo de avaliação dos bens móveis e determinar o valor de mercado do parque instalado de acordo com a finalidade da avaliação: que seja para fins contáveis, para fins de seguros ou para operações comerciais.
Neste post, apresentamos de forma resumida como a Equipacare Engenharia vem atendendo esta crescente demanda, em todo o Brasil.
Sobre o que vamos falar:
Avaliação Patrimonial de Equipamentos Médicos para Investimentos
Mais do que apenas realizar o levantamento do inventário, calcular o valor contábil e estimar o valor real de mercado, nossos clientes precisam receber junto com o relatório de avaliação, o plano de substituição para os períodos seguintes: (a) Até 12 meses; (b) Até 3 anos e; (c) Até 5 anos.
Isto porque, não basta saber o valor de aquisição do parque, mas quanto terá que gastar para deixá-lo atualizado.
Plano de substituição de equipamentos médicos
Ciclo de vida: toda tecnologia percorre um fluxo evolutivo desde seu lançamento, até o momento em que é encerrado o suporte técnico. Uma representação bastante conhecida no meio científico foi sugerida por Roussel et Alli (1992) e é chamada de “Curva S”.
Esta curva descreve como ocorre a evolução de uma tecnologia desde suas primeiras etapas, passando por sua disseminação no mercado, desenvolvimento, maturidade, chegando, por fim, ao seu declínio e obsolescência a partir de uma nova tecnologia substituta.
Todo equipamento médico-hospitalar tem o mesmo ciclo de vida. Na primeira etapa o equipamento é desenvolvido, testado e lançado no mercado. Na segunda etapa ocorre a divulgação do produto/tecnologia em que a aceitação e procura do mercado vai crescendo até que atinja a saturação na terceira etapa. Por fim, o equipamento fica ultrapassado e declina com o surgimento de outra tecnologia mais moderna.
Para avaliar a prioridade e necessidade de substituição de equipamentos, normalmente emprega-se apenas a idade dos bens. Neste caso, quanto mais antiga é a data de fabricação, maior será a prioridade de troca. Mas esta metodologia simples, na maior parte dos casos, se mostra insuficiente para a correta decisão.
É comum encontrar em uma mesma instituição equipamentos iguais (mesma marca e modelo), com a mesma idade, porém, com estados de conservação e funcionamento totalmente diferentes. Da mesma forma, pode haver equipamentos novos que não funcionam bem, ou que apresentem problemas com muita frequência.
Um processo de avaliação para um plano de substituição mais assertivo deve considerar, para priorização, a idade do equipamento, a defasagem tecnológica, a disponibilidade no mercado e o estado geral de funcionamento e conservação.
Com esses dados, é possível estimar quais sãos os equipamentos com maior probabilidade de falha e consumo de recursos da instituição, além da sugerir quando e quanto investir na substituição de determinados equipamentos, permitindo a criação de um plano de substituição e investimento para os próximos anos.
Visita de avaliação
A visita de avaliação presencial à instituição, tem por objetivo o levantamento de dados dos equipamentos do parque tecnológico. Dentre as informações coletadas estão: marca, modelo, número de série e ano de fabricação, que permitem identificar o equipamento e avaliar sua idade.
Além disso, através de inspeção visual, registros fotográficos e outras informações levantadas sobre a operação, rotina e histórico do equipamento, são criados parâmetros incorporados ao inventário.
Com o inventário em mãos, a Equipacare classifica os equipamentos seguindo critérios específicos para identificar se o equipamento está atual, qual o nível de suporte oferecido pelo fabricante, disponibilidade de peças, defasagem tecnológica e valor de mercado.
Essas informações são obtidas por meio do nosso algoritmo e através da experiência técnica acumulada dos profissionais da Equipacare e do registro histórico de manutenção dos diversos hospitais que gerenciamos a manutenção.
Todos esses dados são utilizados para calcular a Depreciação Efetiva dos equipamentos e encontrar o valor atualizado do parque tecnológico. Essa informação permite estabelecer discussões estratégicas quanto investimentos em novas tecnologias, planos de substituição e manutenção dos equipamentos.
Existem muitos métodos de organização e visualização de dados para que seja feita a análise crítica das necessidades do parque tecnológico. Uma opção é visualizar os dados em uma tabela e, a partir dela, realizar os cálculos necessários para encontrar a depreciação efetiva.
Outra forma de visualização dos dados é através da estratificação por data de fabricação ou aquisição. O gráfico abaixo permite avaliar de forma geral a idade dos equipamentos do parque tecnológico, para que sejam tomadas decisões, em conjunto aos demais parâmetros observados.
As informações a serem analisadas são definidas conforme as necessidades e premissas do projeto. Algumas possibilidades são:
- Valor atual do parque tecnológico;
- Média da idade do parque tecnológico;
- Taxa de equipamentos estão em end of life (descontinuado);
- Taxa de equipamentos estão em end of service (sem suporte);
- Taxa de equipamentos defasados tecnologicamente;
- Taxa de equipamentos com valor depreciado igual ao valor residual.
Por fim, para desenvolver o plano de substituição dos equipamentos do parque tecnológico, é necessário realizar uma análise crítica profunda e criteriosa de todas as variáveis e como se relacionam.
Para isso, podemos utilizar diversos métodos de machine learning que permitem reduzir a dimensão dos dados, visualizá-los de outras perspectivas e separá-los em grupos.
Mas a primeira etapa do processo de priorização para a substituição de equipamentos médicos consiste em listar todos eles, com suas respectivas identificações e dados coletáveis, conforme exemplificado na tabela a seguir. Na segunda etapa utiliza-se os dados coletáveis para o cálculo dos fatores e são adicionados os dados imputáveis (avaliação técnica que depende de expertise mercadológica e tecnológica).
O somatório dos fatores resulta no Coeficiente de Prioridade (“K”), que representa o nível de prioridade de substituição do equipamento a que se refere. Quanto maior for o número “K”, maior será a urgência pela substituição do equipamento.
Com o número de prioridade definido, pode-se ordenar os equipamentos pela ordem de necessidade de troca (do maior número ao menor), e com o valor do investimento previsto para as substituições, se obtém o Custo Acumulativo para Substituição, que representa o montante de capital mandatório para investimento e deste modo guiar o planejamento do CAPEX.
Por exemplo, se houver disponível uma verba de R$ 400.000,00, ao observar a ordem prioritária de substituição da tabela a seguir, o Custo Acumulativo define a Linha de Corte de R$ 369.000,00 e os equipamentos a serem substituídos serão: G, F, B, E e C.
Outro importante produto deste trabalho é classificar os equipamentos em Grupos de Prioridade, podendo assim sugerir o montante de investimento para período de (a) até 12 meses, (b) até 3 anos e (c) até 5 anos. Isto é muito útil para investidores que buscam a informação de quanto irão gastar, não apenas para adquirir um hospital ou clínica, mas também para realizar as atualizações necessárias ao longo do tempo.
Gostou do post? Pois saiba que a Equipacare oferece o mais confiável serviço de engenharia para realizar avaliação patrimonial de equipamentos médicos, emitir laudo de avaliação dos bens móveis, determinar o valor de mercado do parque instalado de acordo com a finalidade da avaliação: que seja para fins contáveis, para fins de seguros ou para operações comerciais. Nossas avaliações são realizadas por profissionais devidamente registrados no CREA e atendem às exigências da NBR 14.653 da ABNT.
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