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QUAL O LUGAR DA SUA ENGENHARIA CLÍNICA NA CURVA DE BRADLEY?

curva de bradley

A Curva de Bradley pode ajudar você a aumentar a segurança na sua equipe de Engenharia Clínica. Afinal, muito se fala sobre cultura de segurança, mas o que é isso e como posso medir se existe esta cultura em meu setor de EC?

Essas não eram perguntas fáceis de responder, até que na década de 90 a empresa DuPont conhecida pela alta produtividade, porém com desempenho em segurança deixando a desejar em muitas de suas unidades, resolveu estudar uma metodologia para melhorar sua cultura de segurança e tornar isso um valor a ser disseminado por toda empresa.

“Com o estudo eles notaram que as unidades com o maior número de acidentes possuíam um baixo comprometimento da liderança quanto aos temas de segurança, problemas de comunicação entre os diferentes níveis e também uma supervisão inconstante quanto aos temas de segurança. Já nas unidades com um baixo nível de acidentes, a segurança já era tratada como um valor inegociável pela liderança” (DUPONT, 2012).

A conclusão deste estudo nos trouxe a CURVA DE BRADLEY, que ficou mundialmente conhecida também pelo livro: Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, onde o autor Stephen Covey representa os estágios de maturidade de uma instituição pela expansão do comportamento individual dos seus colaboradores.

Leia também: Segurança do Trabalho: 4 riscos ocupacionais na Engenharia Clínica

A Curva de Bradley classifica a cultura de segurança de uma empresa em quatro níveis de maturidade. Vamos conhecer cada um destes níveis e já refletir em que estágio nossa engenharia clínica pode estar.

Os 4 estágios da Curva de Bradley

ESTÁGIO 01 – REATIVO

Quando você ouve sua equipe murmurando que alguns acidentes sempre irão acontecer, que essa história de acidente zero é balela, que fulano ou ciclano não sofreu acidente por uma questão de sorte, etc. Se sua engenharia clínica tem esta cultura, ela está no Estágio Reativo, ou seja, a segurança está baseada nos instintos de sobrevivência. Acidentes e incidentes são constantes!

ESTÁGIO 02- DEPENDENTE

Já quando sua equipe entende que seguir as normas regulamentadoras de segurança são uma obrigação, fiscalizadas pelo técnico se segurança ou pela liderança imediata, e que o não cumprimento dessas regras serão passíveis de punição, sua equipe está no Estágio Dependente. Acidentes irão diminuir, mas a sensação da responsabilidade fica restrita às lideranças.

ESTÁGIO 03 – INDEPENDENTE

Opa! No Estágio Independente a equipe já assume a responsabilidade por si próprios, já criaram a percepção de que sua segurança depende de suas próprias ações e que isso faz total diferença no seu desempenho. Os acidentes passam a ser raros, pois a equipe já tem sua segurança como hábito e não apenas como uma obrigação.

ESTÁGIO 04 – INTERDEPENDENTE

Agora, quando sua equipe já tem o entendimento que a segurança é uma responsabilidade coletiva e que além de cuidar de si próprios também cuidam do seu próximo, chegamos ao maior estágio de maturidade: o Estágio Interdependente.

Nessa fase a equipe conversa entre si para entender o ponto de vista do outro e não aceitam baixos padrões de segurança e não assumem riscos sem controles de mitigação. Acidentes aqui chegam ao nível zero!

MÃOS A OBRA!!

Agora que você já consegue identificar o nível da sua engenharia clínica segundo a Curva de Bradley, sabe que as lideranças devem se comprometer em, primeiramente, estabelecer um plano de ações para implementar treinamentos e sensibilizações ao tema. Na sequência, garantir que existam atividades regulares de incentivo ao desenvolvimento da cultura de segurança, de modo que toda a equipe, em todos os níveis hierárquicos, amplie sua maturidade e comprometimento para alcançar o nível zero de acidentes.

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